segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sinopse Divergente

Aqui está minha primeira sinopse de um livro. Nunca fiz uma, então não me critiquem muito. Estou tentando aprender. Inicialmente ela seria uma resenhas, mas... não rolou.

Divergente


Uma escolha pode te transformar

Divergente da trilogia Divergente
Veronica Roth
Rocco
502 páginas
* * * * * Estrelas


Divergente se passa numa sociedade distópica onde um dia já foi a cidade de Chicago. Essa sociedade é dividida em facções: Abnegação, Amizade, Franqueza, Erudição e Audácia. As facções são como castas, mas definem muito mais: toda a sua vida.
Você mora, vive, convive e conversa quase exclusivamente com quem é de sua facção. Você vive para seguir um propósito, o da sua facção. É ela que define como você age e pensa, seu emprego e... seus ideais. Você deve defender a forma de agir que sua facção representa e agir dessa forma, o tempo todo, não para as pessoas verem, mas porque é assim que VOCÊ precisa ser.
Nesse mundo distópico (que apenas aparenta ser útopico também), aos 16 anos, os jovens da cidade (que não possui relações nem conhecimento de nada que possa haver além dos muros que a cercam) precisam fazer a escolha da sua vida: para qual facção irão entrar?
A maioria deles escolhe a sua facção de origem. Para aqueles que não escolhem, a mudança é absurdamente súbita e radical: em um dia eles se separam de seus pais, de seus amigos e vizinhos, suas coisas e vão em busca de um novo mundo. Um novo mundo onde tudo o que aprenderam terá que ser repensado e mudado, suas ações transformadas e novos ensinamentos terão que ser aprendidos e absorvidos: em poucos dias. Quem não conseguir não tem outra chance: torna-se um sem-facção, sem poder fazer nada à respeito, vivendo à margem da sociedade, sem ter nada nem ninguém, até o dia de ser abençoado com a morte.

E é em meio à essa sociedade que Beatrice Prior, nascida na Abnegação (dedicando sua vida aos outros antes de si própria, sendo altruísta) começa à questionar, após um teste de aptidão com resultado um tanto incomum, no dia da Cerimônia de Escolha, se ela realmente quer continuar na sua facção de origem. E sua decisão surpreende não só à toda a cidade, mas também à ela própria.
Quando chega em sua nova facção, Beatrice, que praticamente recomeça sua vida do zero, escolhe um novo nome para si própria e se desfaz de seu sobrenome, apagando os resquícios de sua vida antiga. Passa a atender por Tris. Mas será que ela conseguirá mesmo perder os hábitos que foi ensinada a seguir durante anos, durante toda sua vida? Conseguirá mesmo ela apagar todos os resquícios de sua antiga vida e começar de novo, transformando-se em uma nova pessoa, como ela acabou propondo (quase obrigando) a si própria?
Tris, que só quer conseguir se adaptar à essa nova vida que escolheu para si quase sem saber no que entrou, acaba tendo algo mais a resolver. Ela se vê em meio à algo muito maior do que simplesmente conseguir (ou não) manter-se na facção escolhida (e até isso ela começa à duvidar se foi uma boa escolha) e acaba descobrindo coisas sobre o mundo que ela conhece que nunca pensou que poderiam existir: o que dirá chegar ao conhecimento dela.
Mas de todas as descobertas, às maiores acabam sendo sobre ela própria, sobre sua família e seus novos e desconhecidos semelhantes.

Acompanhe a vida de Tris, em Divergente: um livro que é devorado por todo leitor, combinando cenas de todos os tipos, fazendo valer suas 5 estrelas: consegue passar do ápice da tensão para cenas de humor, amizade e romance e então de volta à tensão.
Vai fazer você chorar e rir, desesperar-se e torcer. Você vai se apaixonar pelos personagens. E enxergar este novo mundo como se de fato estivesse na sua frente, tão boa e convincente é a descrição da autora. As páginas irão voar por entre seus dedos. E, antes que perceba, você já estará absurda e (presumo eu) eternamente mergulhado nesse universo. E estará também à procura de Insurgente: continuação de Divergente, que te faz ansiar por um próximo como nenhum outro jamais lido.



Bem, é isso. Vale dizer também que este livro é relativamente novo (lançado em 2012 no Brasil) e que está chegando a data de seu último volume.
Veronica Roth estreia em sua carreira como escritora com um livro que, eu, pessoalmente, não consigo criticar nada. Desde a história, passando pela originalidade e descrição, até o talento de prender o leitor no livro, posso dizer que o livro de Veronica é algo bem próximo de perfeito.
Se você gosta de distopias, vai amar mais essa. Se não gosta, vai passar a amar por causa desta.
Apenas para vocês terem uma noção, meu pai também leu esse livro (que embora seja classificado como infanto-juvenil eu diria que não possui NADA de infantil) e não sei dizer quem amou mais: eu ou ele. Para todos de todas as idades eu recomendo: LEIAM DIVERGENTE.

E para quem já leu, votem nas "estrelinhas" abaixo que nota dariam para ele.

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